quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Soap bubbles .

Eu estou neste lugar novamente. Neste jardim, neste parque. Como gostaria imensamente de parar todos estes momentos belíssimos neste parque. Não é total diversão mais puro relaxamento e lazer.
Porém,  não é por isso que eu venho aqui. É por causa de muitos outros fatores, que sempre somados geram toda essa perfeição.
São crianças pulando para todos os lados, se sujando inteiramente no parquinho e no escorregador. Este dia de verão é importante para todos os moradores.
Idosos e aposentadas caminham com passos suaves na trilha da caminhada.
E os adultos ficam pasmos e não perdem um só momento da diversão das crianças. Elas podem se machucar. Elas podem cair. Elas não possuem defesa alguma e nem sabem se cuidar.
Eu particularmente creio que não estou apenas sentada num banco, mas acho que analiso todas as fases da vida com apenas um olhar; sem saber as histórias de mais ninguém.
Coitados e coitadas daqueles que não tiveram a mesma descoberta que eu ou que nem se preocupam com o tempo. Meu Deus, o tempo. São dias que passam lamentavelmente; horas que passam como uma brisa suave e os minutos, então, mais parecem um furacão atordoado sem saber aonde causar constrangementos, tragédias, alegrias ou tristezas.
Mas como este lugar é bom. Lotado de coisas bonitas. Esquilos, pessoas, riachos e lagos, ótimo passeio para todos.
Pena que não sei onde estou. Ah, é claro, a minha imaginação é perfeitamente boa, que voa e sobrevoa os piores e melhores lugares dessa imensidão chamada Terra. Tecnicamente, não é necessário reconhecer rostos, histórias ou lugares para estar feliz. Basta estar em um lugar bom e confortável para ficar contente.
Filosoficamente, eu descordo. É óbvio que é necessário estar com as pessoas que gosto e no lugar que amo. Não basta um paisagismo inventado ou pessoas de outro mundo.

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