Abraçar a coisa mais fofa do mundo; amar um animal; ter um animal. Isso é enganar-se completamente, já que para você ele é um ser pensante. Pena que não é está a realidade.
Nos enganamos de forma totalmente normal. Amamos aquele bichinho. Um cachorro? Um gato? Um peixe? Um coelho?
Seja lá o que for, ele virá seu melhor amigo, torna-se seu companheiro para desabafar ou um filinho de brinquedo. É a forma mais simples de substituír seu ursinho de pelúcia mais velho. Mas ele está em sua frente.
Nós nos sentimos então, totalmente encorajados. Ficamos com ele, damos carinho e atenção. Choramos ao ver um maltrato ou quando simplesmente observamos um cachorro de rua.
Ficamos contentes quando vemos animais saltitantes e peludos nas casas. Porém às vezes até tristes pois ele não é seu.
Viva ao mundo que fomos criado, cheio de razões, incertezas e realidades que por vezes são desconhecidas de você e de todos. Viva ao mundo da indiferença e da pressa, que hoje nem conversa mais pessoalmente, que nem entende para que servem as árvores e como a indústria prejudica o meio ambiente.
Mas para quê comparar animais doces e inoscentes a algo tão grotesco do ser humano? É porque eles simplesmente não tem culpa de ver o próprio mundo - afinal, o mundo também é deles - ser devastado por seus antigos donos.
Hoje sentirá a culpa por em um mísero dia ter jogado um papel ou garrafa pet no chão, pensando que não prejudicaria ninguém. Hoje verá como errou ao ingnorar um animal ou até mesmo maltratá-lo.
Coitado.
Mas a vida é assim.
Eles seguirão tudo o que fazemos.
Não tentarão mudar o mundo.
Mas tentarão viver nele, mesmo com as sérias mudanças que os humanos causaram;
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